quarta-feira, 25 de julho de 2018

Censura na Universidade, por Valter Pomar

Censura na Universidade
 
por Valter Pomar 
 
Colegas
 
Ao chegar na Universidade, nesta terça-feira 24 de julho às 08h da manhã, encontrei a mensagem abaixo na minha caixa de mensagem.
 
Imagino que deva ser uma piada, uma pegadinha. Pois simplesmente não é crível que alguém faça uma denúncia anônima, cite meu nome, se instale uma comissão de sindicância, eu seja instado a responder um questionário-interrogatório e ainda seja sugerido que eu mantenha sigilo sobre a coisa toda.
 
Desde quando o método da denúncia anônima é cabível para situações desse tipo? Evento público, lançamento de um livro, debate político, nada disto integra a lista de motivos que justificariam a existência, para algumas situações muito especiais, do anonimato do denunciante. Aceitar que situações corriqueiras sejam tratadas com este método, conduziria a naturalizar práticas características de ditaduras e seus inquéritos policial-militares. Aliás, nos IPM também havia perguntas assim: "poderia dizer o nome de outros organizadores?" 

domingo, 1 de maio de 2016

De volta ao passado...



a mudança de regime no brasil é uma questão de ordem mundial. uma ordem regida pelo capital especulativo financeiro, pela guerra total (neocolonialismo, neofeudalismo) e pela égide do estado policial global.
não existe combate a corrupção no brasil. o que existe é uma metódica transição política parlamentar movida a interesses meramente corporativistas. o que temos é alteração radical de uma política econômica por outro modelo, um modelo liberal, de rapina radical para o saque do estado nacional, cuja finalidade é a transferência de bens públicos para a esfera da plutocracia privatista.
o país precisa e será recolonizado como um chão de fábrica com mão de obra barata, um pátio de operários terceirizados, sob o comando da burguesia industrial nacional.
estamos presenciando a revolução da nova burguesia nacional:
o privatista, rentista, improdutiva, sem compromisso com o desenvolvimento ou o trabalho. foram os representantes dessa burguesia rentista que saíram às ruas de verde e amarelo e no domingo brindaram - orgulhosos, como autênticos agentes da história - o impedimento de 54 milhoes de votos.
o que estamos presenciando, boquiabertos e pasmos, é o som e a fúria de um novo regime. estamos sendo recolonizados.

Governo TEMERário regressista começa a volta ao passado

mais um presente para o exército de inocentes úteis que fizeram coro ao golpe e se deixaram levar pela lorota da globo durante as convocatórios para que apoiassem o golpe.... O desmonte não tem limites, para quem acha pouco, isso sobre o "republicanismo" de um governo TEMERário.... Advogado de Cunha vira Ministro da Justiça...

  http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/stf-absolve-lider-do-pmdb-da-acusacao-de-uso-de-documento-falso/

Adeus republicanismo escandinavo..,.realmente uma brasil, as Instituições e a midia não estavam preparados para a autonomia dos órgãos de investigação,,,..foi uma boa idéia mas que poderia funcionar como funciona em paises escandinavos mas não em Pindorama, louvável a atitude de Lula e Dilma por se pautarem pelo republicanismo que, como vemos, foi deturpado por Instituições nem um pouco republicanas e um exército de inocentes uteis..,..uma pena mas isso é verdade....o povo não tem o devido conhecimento para manter suas conquistas...o povo não estava preparado para o republicanismo, foi isso que ficou provado com esse golpe...agora são novos tempos, nova narrativa na midia, muita corrupção sendo praticada mas não noticiada nem investigada, que puliça vai ter coragem de investigar o governo golpista...a diferença para o golpe de 64 está no uniforme: verde oliva naquela época e togas, uniformes e camisas pretas agora....

terça-feira, 19 de abril de 2016

Porque o Sen. Aloysio Nunes foi a Washington um dia depois da votação do impeachment?


(This is a Portuguese translation of the article. For the original version in English, click here.)
(atualização abaixo)
A CÂMARA DOS DEPUTADOS do Brasil votou a favor da admissibilidade do impeachment da presidente do país, Dilma Rousseff, encaminhando o processo de afastamento para o Senado. Em um ato simbólico, o membro da casa que deu o voto favorável nº 342, mínimo para admitir o processo, foi o deputado Bruno Araújo, mencionado em um documento que sugere que ele poderia ter recebido fundos ilegais de uma das principais empreiteiras envolvidas no atual escândalo de corrupção do país. Além disso, Araújo pertence ao partido de centro-